15h30
Adão Melancólico de Francisco de Holanda
Nesta apresentação será analisada a imagem de Adão Melancólico, pormenor do códice De Aetatubus Mundi Imagines, como ponto de partida para uma reflexão em torno do papel da melancolia na cultura artística do tardo- renascimento.
Teresa Lousa
É Professora Auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, docente do grupo de Ciências da Arte e do Património. É investigadora integrada do CHAM, do Grupo de Investigação Arte, História e Património. O seu tema de Doutoramento centrou- se na figura de Francisco de Holanda, a sua Teoria da Arte a Melancolia como característica do génio criador. Actualmente as suas áreas de investigação prendem-se comas relações entre Arte e Melancolia, Arte e Género, Arte e Educação, Imaginários Artísticos e Antropoceno, Museologia, Património e Arte-Terapia.
15h45
El oído melanchólico e Arquitectura de la Melancolia
Nesta palestra, o autor apresenta dois livros que resultam de uma profunda pesquisa em torno da Melancolia: El oído melanchólico (2018), trata da melancolia não destrutiva que se ouve como um assobio interior na orelha esquerda e exige que o génio criativo pare, e talvez de cabeça reclinada, comece a projetar a transformação e invenção da realidade. O ouvido melancólico pergunta-se sobre o modo de pensar e expressar a melancolia presente no zumbido canhoto que incentiva a criação, devido aos seus hábitos de convivência com coisas no complexo espaço sonoro da Alegria e da Tristeza.
Em Arquitectura de la Melancolia (2019), o autor apresenta uma série de fragmentos roubados dos lugares onde ocorre a melancolia: vinda de um teoria sobre os lugares onde eles coabitam feliz e violentamente, desnuda a imaginação e a razão com o propósito comum de criar. Na óptica da melancolia criativa e fértil, a arquitetura da melancolia é apresentada como os lugares, os cenários, e situações ou os quartos e personagens em que a melancolia se abriga.
José Joaquín Parra Bañón
Arquitecto, ensayista, escritor. Catedrático de la Universidad de Sevilla: docente desde 1990 en su Escuela Técnica Superior de Arquitectura. Autor de los ensayos: Noé en imágenes. Arquitecturas de la catástrofe [Gerona: Atalanta, 2022]. Pies de foto para arquitecturas descalzas [Madrid: Abada, 2021]; Arquitectura de la melancolía. Sobre la melarquía proyectiva y el genio creativo [Sevilla: Athenaica, 2019]; El oído melancólico. Expresión e imágenes de la acufenolipemanía [Sevilla: Athenaica, 2018]; Arquitecturas terminales. Teoría y práctica de la destrucción [Sevilla: IUACC-US, 2009]; Bárbara arquitectura bárbara, virgen y mártir [Cádiz: COAC, 2007]; Pensamento arquitectónico na obra de José Saramago. Acerca da arquitectura da casa [Lisboa: Caminho, 2004]; Arquitectura profana en Osuna [Sevilla: PAO, 2001]. Narrador de Tratados de poliorcética [2003] y editor literario y redactor de Quebrar Azules [2022]; Análisis y comunicación contemporánea de la arquitectura [2015-17]; Casas de citas [2018] y Lugares ¿Qué Lugares? [2020]. Investigador del CHAM. Director del Proyecto internacional Casas de Citas: Lugares de encuentro de la arquitectura, la literatura y otras artes vecinas.
16h30 - Debate
Comissão Organizadora
Adelino Cardoso (CHAM)Teresa Lousa (CHAM)
Cartaz (.pdf)
Organização
CHAM / NOVA FCSH