Quando a palavra escrita era acessível a muito poucos, os notários, escrivães e tabeliães, foram essenciais no registro e na divulgação de informações produzidas pelos poderes institucionalizados, em to-das as partes dos impérios ibéricos. Seus escritos, mais do que a circulação de impressos, revelavam também a realidade de terras portuguesas e castelhanas ultramarinas, distantes dos centros das monarquias na Península ibérica. No entanto, a importância de suas funções e a autoridade advinda da posse de saberes estratégicos não coincidiam, necessariamente, com o estatuto de seus ofícios ou com o lugar social que ocupavam. Analisá-los nestas duas vertentes, soci-al e administrativa, é o objectivo desta 2.ª Oficina do projecto “VENCER LA DISTANCIA: Actores y prácticas del gobierno de los im-perios español y português”.
Coords.: Guillaume Gaudin (Univ. De Toulouse Jean-Jaurès), Roberta Stumpf (CHAM)
Organização
CHAM / NOVA FCSH | CHAM Açores
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