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Symposium07.07.2016 a 08.07.2016
Homem, natureza e cultura no percurso da modernidade
Biblioteca Nacional de Portugal, Sala de Formação | Entrada Livre

 

O conceito de natureza está no cerne do projecto científico da modernidade. Na sua acepção mais fecunda, a natureza é definida como princípio genesíaco de um processo ordenado de fenómenos, levando a assumi-la, no período iluminista, como modelo de inteligibilidade e guia da acção. 

Ora, em simultâneo com a afirmação do lugar matricial da natureza, assiste-se ao seu questionamento. Qual o âmbito preciso da natureza? Qual a fronteira entre natural, sobrenatural, preternatural, antinatural? Qual o lugar do homem: um caso especial ou um produto da eficácia da natureza? Entre natureza e cultura há continuidade ou ruptura?


Este Symposium tem como objecto privilegiado de abordagem a medicina e decorrerá em três sessões: manhã do dia 7, tarde desse mesmo dia; manhã do dia 8. A primeira sessão, «Arte Médica em contexto», visa pensar a dimensão prática da medicina no quadro alargado da ciência e da cultura envolventes; a segunda, «Política de saúde num quadro colonial», visa pensar a política de saúde das potências coloniais europeias relativamente às suas colónias, mormente no que diz respeito às relações entre Portugal e o Brasil; a terceira, «Humano e trans-humano», visa problematizar a questão do homem na sua relação com a natureza e com a história. 

 

 

 

Organização

 

CHAM / NOVA FCSH | CHAM Açores


Participação

BNP

 

 

 

Cartaz | Poster (.pdf)
Programa | Programme (.pdf)
Livro de Resumos (.pdf)