Que nos revelam - das tramas políticas, religiosas, artísticas e dos diálogos e confrontos entre elas – entre outras, as histórias de vida das freiras, as imagens intrigantes e o desconcerto discursivo que nos deixaram os primeiros barrocos na Península Ibérica? De que modo nos provoca a apropriação dessa linguagem por artistas nossos contemporâneos? Que contextos – imperiais, coloniais, pós-coloniais - determinam uns e outros? Da arquitectura do convento de Mafra em Saramago e da teatralidade do convento da Madre de Deus, em Cervantes, até certa poesia visual setecentista espanhola, o grotesco esperpéntico e a obra de Siza Vieira e de Lobo Antunes. Nesta jornada propõe-se mostrar e debater, a partir do estudo de casos, relações entre arquitectura, sociedade e literatura nos barrocos ibéricos.
Comissão Científica
Horácio Costa
Organização
CHAM / NOVA FCSH | CHAM Açores
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