Este livro, recentemente publicado pela editora Humus (maio 2024), compila dois textos escritos em pleno século XVIII, marcados pela mundivisão iluminista dos philosophes franceses, onde se discute a ideia de uma Natureza viva e sensível, capaz de produzir a diversidade dos seres, a par da ordem que os unifica. Na busca de uma nova ciência, propõem experiências de pensamento, em torno de núcleos imagéticos eloquentes, átomos, estátuas, abelhas, aranhas, cravos, livros, mosteiros; suscitam argumentos filosóficos, científicos, teológicos, a favor ou contra uma explicação puramente materialista, na qual Deus resulta adiáforo e o homem perde os privilégios metafísicos; procuram inventar uma outra prosa do mundo, misturando textualidades e enfrentando os principais interditos da época; esbatem fronteiras disciplinares e sociais, em nome do desejo de saber e do direito universal de satisfazê-lo. Críticos e controversos, são essenciais para pensar o sentido da Modernidade. Na sessão participam Adelino Cardoso (CHAM - NOVA FCSH), Luís Manuel Bernardo e Marta Mendonça (IFILNOVA).
Coordenação
Adelino Cardoso (CHAM)
Nuno Miguel Proença (CHAM)
Organização
CHAM / NOVA FCSH
Seminário Permanente “Ciência e Cultura – Quebrar Fronteiras”