Esta segunda sessão do seminário propõe uma revisão crítica dos pressupostos da acção colectiva, passando pelas diferentes gerações de teorias sobre o protesto nas ciências sociais ao longo do século XX e até aos dias de hoje. Em busca de uma perspectiva histórica, explora a inter-relação no tempo de três níveis —mobilização, participação e representação— que se propõe observar mostrando o seu processo de crescente autonomia como dimensões instituídas e discursivas na transição do Antigo Regime para a modernidade.
Para ilustrar esta perspectiva, passa por três marcos da história peninsular moderna: a revolta das cidades de Castela em 1520, o motim contra Esquilache em 1766 e o movimento das juntas urbanas em 1808 até ao início do processo constituinte de Cádis em 1810-1812, analisando nelas os diferentes comportamentos em termos de mobilização, participação e representação da nobreza privilegiada como classe em comparação com a organização dos grupos não privilegiados.
A sessão será em castelhano.
Comissão Organizadora
Pablo Sánchez León (CHAM)
Organização
Linha Temática do CHAM «Teoria e metodologia»
colaboraçâo com projecto RESISTANCE: Rebellion and resistance in the Iberian Empires, 16th-19th centuries