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Recuperar a memória do CHAM

 

Em 2023, a organização e preservação do arquivo institucional do CHAM - Centro de Humanidades e das unidades de investigação que estiveram na sua origem tem constituído uma das prioridades da nova linha temática Paradigma Digital.


Numa primeira fase, os esforços concentraram-se na reorganização e classificação do arquivo digital do CHAM de acordo com a “Lista Consolidada para a classificação e avaliação da informação pública” (https://clav.dglab.gov.pt/lcInfo) disponibilizada pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB). O CHAM é a primeira unidade de investigação em Portugal a aplicar este referencial de gestão de informação pública na classificação da sua documentação corrente e de arquivo. Este processo tem sido acompanhado de perto por técnicos da DGLAB e já permitiu ao CHAM oferecer importantes contributos que integrarão a próxima revisão da tabela classificativa, adaptando-a melhor aos procedimentos e às necessidades de um centro de investigação.


Um segundo nível de acção tem consistido na reorganização, catalogação e digitalização dos arquivos físicos do Centro de História da Cultura (1980-2013) e do Centro de História d’Além-Mar (1992-2013), trabalho que tem permitido a redescoberta da história não só de duas unidades que integram actualmente o CHAM, como também dos primórdios da investigação científica desenvolvida na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (NOVA FCSH). Também neste domínio o CHAM está a abrir caminho, ao dar prioridade à preservação do seu património arquivístico e ao resgate da sua memória institucional no ano em que a Universidade NOVA de Lisboa completa meio século de existência.


O grupo de trabalho responsável por este processo, coordenado por Paula Ochôa, investigadora integrada do CHAM, é formado por Carla Vieira, também investigadora integrada do CHAM, e Mathilde da Silva, estudante de mestrado da NOVA FCSH, e tem contado com o apoio e a colaboração de Helder Mendes, gestor de Ciência do CHAM, Maria de Aires Carmo, da Divisão de Bibliotecas e Documentação da NOVA FCSH, e de Rita Gago e Madalena Bourbon Ribeiro, ambas da DGLAB.