Após a fundação da Companhia das Índias, em 1600, a Inglaterra inicia o longo processo de expansão comercial e colonial da Ásia, entrando os objectivos comerciais dos mercadores norte-europeus em confronto com os interesses portugueses no Oceano Índico e no Extremo-Oriente, nomeadamente na China e no Japão. A edilidade local de Macau, sobretudo a partir do fim do comércio com Nagasáqui, tenta, a todo o custo, defender o seu monopólio comercial no Império do Meio.
Do cruzamento de um amplo conjunto de fontes inflesas, portuguesas e chinesas surge uma imagem multidimensional da presença britânica no enclave luso-chinês durante os séculos XVII e XVIII, cuja marca é ainda hoje visível na paisagem humanizada da cidade. Os materiais de arquivo estudados permitem, assim, reconstruir quer os primeiros frutos do «China trade», as tentativas de estabelecimento da Companhia das Índias na China, e o consequente aumento da influência inglesa em Macau.
A Presença Inglesa e as Relações Anglo-Portuguesas em Macau, Rogério Puga (aut.), Lisboa: CHAM, 2009, 207p., (Colecção Estudos & Documentos, 5).
ISBN
9789899556348
Disponível em Acesso Aberto no RUN - Repositório da NOVA (web)