Literatura escrita por mulheres ciganas, voz própria e distanciamento de estereótipos
Quantas autoras ciganas existem em Portugal? E noutros países europeus? Porque se destaca o nome de Olga Mariano neste panorama? Que condicionalismos históricos explicam o contexto de produção literária de mulheres ciganas? Como é a relação destas autoras com a comunidade? Que temas abordam os autores ciganos, longe dos estereótipos e imagens externas? Que línguas são utilizadas? Margarida Rendeiro conversa sobre literatura escrita por mulheres ciganas no quarto episódio de «CHAM Talks, um podcast para ouvir ciência».
Margarida Rendeiro é Investigadora Integrada Doutorada do CHAM-Centro de Humanidades e Professora Auxiliar na Universidade Lusíada. É investigadora principal do projecto «Literatura de Mulheres: Memórias, Periferias e Resistências no Atlântico Luso-Afro-Brasileiro» (WomenLit), financiado pela FCT e que decorre até Dezembro de 2024. Doutorada no Kings College (London), Margarida Rendeiro desenvolveu o seu pós-doutoramento sobre «Memory and Utopia in Portugal after 1974: The Heirs of the Revolution of April» no CHAM-Centro de Humanidades.
No próximo episódio, Noemi Alfieri falará sobre projectos editoriais nascidos a partir da diversidade de contextos sociais e políticos em África em meados do século XX, nomeadamente Mensagem, Présence Africaine e Black Orpheus. Entre os objectivos comuns, conta-se a descolonização política, cultural e do conhecimento, a dignificação da negritude e uma consciência panafricana. Noemi Alfieri recordará as obras de Noémia de Sousa, Alda Espírito Santo, Mário Pinto de Andrade e Sarah Maldoror, entre outros.
A entrevista é conduzida por Beatriz Menino.
Coordenação
Isabel Araújo Branco (CHAM)
Organização
CHAM / NOVA FCSH