A arqueologia náutica e a Lisboa dos séculos XVII e XVIII.
Como fazer arqueologia debaixo de água? Também se faz arqueologia náutica em terra? Como eram construídas as embarcações entre os séculos XV e XVIII, que materiais eram utilizados e com que fim? O que lhes acontecia quando deixavam de ser usadas? O «trabalho de detective» do arqueólogo permite adivinhar a rota de uma embarcação naufragada através do estudo da sua carga? Gonçalo Correia Lopes explica tudo isto e conta como Lisboa se foi desenvolvendo em função do rio e do mar, como se foram construindo aterros na zona que corresponde hoje à faixa entre o Cais do Sodré e o Beato e como os materiais náuticos eram reaproveitados pelas populações.
Gonçalo Correia Lopes é doutorado em História, com especialidade em Arqueologia, e especialista em arqueologia náutica e construção naval da época moderna. Investigador integrado do CHAM, é técnico superior da Direcção-Geral do Património Cultural e do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (DGPC/CNANS), tendo sido contratado no âmbito do projeto Water World, financiado pelos EEA Grants. Em 2022, recebeu o Prémio Almirante Teixeira da Mota, atribuído pela Academia de Marinha.
A entrevista é conduzida por Inês Torres.
Coordenação
Isabel Araújo Branco (CHAM)
Organização
CHAM / NOVA FCSH