A memória histórica e a Espanha contemporânea
A memória não se pode apagar. É uma parte constitutiva de qualquer cultura. No fundamental, as culturas são a sua própria memória. É o que permite que as culturas se mantenham vivas», afirma Pablo Sánchez León no «CHAM Talks», num episódio em que se conversa sobre o projecto editorial Postmetropolis, o cruzamento do discurso histórico com o discurso ficcional na Espanha contemporânea, a importância da cidadania e as implicações da «Lei de Memória Democrática» (2022). Porque o historiador não conta o passado, mas «pensa historicamente o presente a partir de um conhecimento crítico do passado».
Pablo Sánchez León é Investigador Integrado do CHAM-Centro de Humanidades, em que coordena a linha temática «Teoria e Metodologia». É «work package leader» do projecto europeu «Rebellion and Resistance in the Iberian Empires, XVIth-XIXth Centuries». Trabalha sobre movimentos sociais e identidades colectivas na história espanhola numa perspectiva comparada, investigando temas históricos desde a Idade Média ao século XXI. Doutorado em História pela Universidad Autónoma de Madrid, foi professor e investigador na Uni. California, Uni. Autónoma de Madrid, Uni. Carlos III de Madrid, Uni. Complutense de Madrid, Uni. Sabanci e Uni. del País Vasco.
A entrevista é conduzida por Alina Baldé.
Coordenação
Isabel Araújo Branco (CHAM)
Organização
CHAM / NOVA FCSH