Sujeitas a abordagens antropológicas, históricas, literárias, linguísticas, económicas e culturais/culturalistas, as instituições culturais do café, do pão e do chocolate beneficiaram, no último meio século – mais precisamente desde que os Estudos Culturais e, gradualmente, a Cultura Material e os Estudos da Modernidade ocuparam a cena daquelas que anteriormente eram questões meramente literárias – de avaliações não só conceptualmente restritas, como amplamente interdisciplinares. Agora, têm raízes profundas nas análises correntes da identidade cultural e são contribuições relevantes de diversidade e de diferença cronotópica como garantias de uma apreciação crítica imparcial. E isto aplica-se a uma quantidade interminável de culturas, desde os espaços mais ocidentais aos mais orientais com interesse para as nossas mentes cultivadas e para as nossas almas curiosas, ou seja, para a cultura tout court. É o mesmo que dizer que as ferramentas imagológicas e culturalistas agem facilmente neste território, aptas a abarcar de forma aberta e analítica o que se propõe.
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