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 Antiguidade… Este termo resume um mundo, três continentes – África, Ásia, Europa – múltiplas civilizações – Egípcia, Mesopotâmica, Hebraica, Fenícia, Persa, Chinesa, Hindu, Cretense, Grega, Romana – e mais de 4000 anos de História.

O mundo, tal como o conhecemos, desenhou-se neste tempo – longo – e nestes espaços fundadores, fecundados por rios – Nilo, Tigre e Eufrates, Indo e Amarelo – e abençoados por mares.

Um desses mares – o Mediterrâneo – por via da sua posição privilegiada no percurso de tantos povos e culturas, rapidamente personificou na história, o papel do «verdadeiro Mar», o «mar de entre as terras» - de que falaram os hebreus e autores clássicos como Lucrécio, Plínio e Séneca – cujas águas, símbolo de um mundo em transformação, representaram e evocaram os perigos e as dificuldades da passagem de um mundo conhecido para um mundo a conhecer.

Nos «braços» deste mundo conhecido – deste mar, destes rios e destas terras - me perdi, há muito tempo... Mas nos braços deste mundo a conhecer – Antiguidade – me reencontrei, a fim de presenciar uma nova elaboração da verdadeira história do mundo. Uma história despida de dogmas, de distorções e de ignorância.

O Congresso Internacional – «’Nos teus braços me perdi’ – imagens, percepções e produções na/da Antiguidade» – pretende abrir pistas, fomentar debates e conceber recursos que possam contribuir para a criação de um novo Cânone, alicerçado num verdadeiro conhecimento da História Antiga.

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