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Seminário Permanente «Leitura e formas de escrita»18.07.2025
O começo do ano em Portugal na Época Moderna: Divergências entre 25 de dezembro e 1 de janeiro, por Alexandre Nascimento
14h00 | Torre do Tombo e online

 

O começar do ano não é necessariamente fixo. Outros calendários, para além do internacionalmente aceite calendário gregoriano, por sua vez lunissolares, assentam o começo do ano numa data mutável, dependente do começo e fim das fases lunares. Entre estes calendários destacam-se: o chinês, o judaico e o muçulmano. É de notar ainda a existência de um outro calendário solar com início fixo: o calendário Zoroastro, com início do ano no equinócio da primavera.

Durante a Época Moderna, a determinação do dia de princípio do ano também não foi única e coesa. Sempre a par de festas litúrgicas e marcos relevantes da vida de Cristo, os reinos da Europa tiverem o seu respetivo ano a começar noutras três datas preponderantes. As festas de maior relevância, e com maior número de incidência no princípio do ano, foram as que celebravam a conceção, ou nascimento, de Cristo. Contudo, também a circuncisão do Senhor, um rito de tradição judaica, era comemorada. Ao longo desta comunicação apresentaremos a temática central da nossa investigação, focada no estudo sobre o começo do ano em Portugal no período Moderno, assim como em outras problemáticas que lhe estão associadas.

Alexandre Nascimento é aluno de mestrado em História Moderna e dos Descobrimentos na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, atualmente a desenvolver a dissertação de Mestrado sob orientação científica do Professor Doutor João José Alves Dias, na área de Diplomática. Na mesma instituição concluiu licenciatura em História, durante a qual realizou um estágio curricular sob coordenação científica da Professora Doutora Maria Lurdes Rosa no Arquivo Familiar Praia e Monforte – Quinta do Leão. Integrou numa bolsa do IPDJ em parceria com a Câmara Municipal do Cartaxo e o Museu Rural e do Vinho do Concelho do Cartaxo com o propósito de realizar a investigação no âmbito de uma exposição sobre produtores engarrafadores de vinho no concelho do Cartaxo. Os seus interesses de estudo abrangem vários temas na área da Paleografia e Diplomática.

 

Comissão Organizadora

João Costa (CHAM)
Débora Dias (CHAM)

 

Organização

CHAM / NOVA FCSH

Grupo de Investigação «Leitura e formas de escrita»

 

Abstract (.pdf)