Código . PTDC/ART-HIS/32459/2017
Início . 2018
Duração . 37 meses
Investigadores Principais . Luís Costa Sousa (CHAM) . Ana Paula Avelar (CHAM)
Website: https://imaginariusbellica-remilitari.fcsh.unl.pt/
Instituições
Entidade Financiadora
Fundação para a Ciência e a TecnologiaUnidade(s) de Investigação
CHAM — Centro de HumanidadesInstituição Coordenadora
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas / Universidade Nova de LisboaA guerra não se esgota no acto bélico em si, limitado ao estudo do armamento e da táctica. Trata-se de uma forma específica de comunicação, um espectáculo visual de auto-afirmação e intimidação, e também um "modelo de ocupação do espaço, com as suas regras e estruturas funcionais" (Sousa, 2008), enfim, uma verdadeira "arquitectura de batalha" (Beltramini, 2009). Importa romper com o plano militar estrito e ensaiar uma abordagem pluridisciplinar. A emergência de novas formas de combater, o protagonismo da Arte, e o impacto da imprensa como potenciador da circulação da palavra escrita, e o contacto com diferentes geografias fazem do Renascimento uma época na qual a relação entre Arte e Guerra é particularmente relevante (Cuneo, 2002). De facto, a guerra do Quatrocento e Cinquecento, enreda-se numa teia feita de soldados, de engenheiros/arquitectos, escultores e pintores, transformando-a num palco onde se manifestam os mais diversos aspectos de uma cultura material globalizada: iconographic sources, despite apparatus portraits of kings and senior nobility (some still little studied), complementary scenes and scenes of altarpieces, frescos, sculpture (ivory, etc.) and arms and armor.
Objectivos
O projecto propõe aproveitar este potencial e ensaiar a (re) construção das imagens do campo de batalha português (1521-1621), centrado em quatro vertentes:
1. Levar a cabo uma pesquisa sistemática dos textos militares espanhóis e italianos que circularam em Portugal;
2. Sinalizar e proceder ao levantamento das fontes portuguesas relevantes para o estudo da Arte militar: tratados, legislação, e cronística;
3. Sistematizar o material iconográfico já identificado, sinalizar e proceder ao levantamento de novas fontes especialmente relevantes;
4. Analisar e articular o material iconográfico com os suportes escritos, na perspectiva de uma análise arquitectónica do campo de batalha, em especial na relação entre a teoria e a prática da guerra em Portugal (1521-1621).
Luís Costa Sousa . Coordenador
Ana Paula Avelar . co.Coordenadora
André Murteira (CHAM)
Carla Alferes Pinto (CHAM)
Roger Lee de Jesus (CHAM)
Luís Falcão Fonseca (CH-FLUL)
Vítor Luís Gaspar Rodrigues (CH-FLUL)