O sul de Angola e norte da Namíbia partilham um número importante de configurações políticas e sociais de complexa origem clânica. Tais realidades têm conhecido evolução identificável em práticas rituais e ressignificação de objetos e seus usos. Interessa-nos a leitura contemporânea desta realidade, nomeadamente no que ao lugar e agência das mulheres diz respeito. No alinhamento de alguns retratos possíveis a partir destes pressupostos, emerge a realidade dos ecossistemas. Os fenómenos de preservação e resistência ambiental e socioeconómica refletem o imperativo de novos modelos de resposta, com consequências no tecido cultural. Nas suas versões regionais e transnacionais, podemos encontrar dinâmicas de questionamento crítico e ritual suscetíveis de comparação com outros contextos.
Comissão Organizadora
Guilherme Borges Pires (CHAM)
Isabel Gomes de Almeida (CHAM)
Isabel Araújo Branco (CHAM)
Organização
CHAM / NOVA FCSH