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Carta Arqueológica Subaquática do Concelho de Cascais (ProCASC)

 

 

 

Início   .   2011

Duração   .   55 meses
Investigadores Principais   .   Jorge Freire (CHAM) / António Fialho (CMCascais)

 

 

Instituições

 

Entidade Financeira

Câmara Municipal de Cascais

 

Unidade de Investigação

CHAM — Centro de Humanidades

 

Instituição Coordenadora

Câmara Municipal de Cascais

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas / Universidade Nova de Lisboa

 

Apoios

. Cascais Dive Center
. Escola de Vela de Cascais
. Instituto Superior Técnico / Universidade Técnica de Lisboa
. Marina de Cascais
. Porto de Recreio de Oeiras
. Projecto Baseline Cascais

 

Parcerias

. Câmara Municipal de Oeiras
. Centro de Investigação Naval
. Direcção Geral do Património Cultural

 

 

O projecto de Carta Arqueológica Subaquática de Cascais aparece como uma ferramenta de gestão de costa e do litoral a partir das evidências da Paisagem Cultural Marítima. Como fonte informática e como ferramenta de conhecimento, apoia-se na investigação como a capacidade em definir estratégias e prioridades no estabelecimento de uma política sustentada de desenvolvimento e fruição do património cultural subaquático.

 

O modelo seguido na gestão do Património Cultural Subaquático do concelho de Cascais, é este processo que olha a investigação como o ciclo completo de acções inerentes aos trabalhos implícitos à disciplina de arqueologia subaquática (que compreendem a documentação, intervenção, conservação, protecção e divulgação), mas também na concretização da Arqueologia Costeira e na realização de uma arqueologia pública destinada a acompanhar o horizonte da economia do mar.

 

Objectivos

 

Os objectivos desta investigação têm uma dupla perspectiva: em primeiro lugar, ser distinto na gestão do litoral, enquanto espaço cultural marítimo; e, em segundo lugar, ter uma nova abordagem às questões arqueológicas e  potenciar novas áreas de investigação. 

Com este trabalho procuramos também contribuir para a protecção dos sítios arqueológicos subaquáticos identificados, nomeadamente na sua valorização científica e patrimonial, dando particular ênfase às actuais questões de reordenamento do território.

O trabalho sobre o património arqueológico subaquático tem sido tratado dentro desta plataforma técnico-científica, concentrando os esforços e elegendo as seguintes prioridades e objectivos estratégicos:
 

1. O desenvolvimento de ferramentas que permitam combinar toda a informação relacionada com os bens culturais submersos:

. Adaptação de módulos específicos integrados no sistema de gestão de informação InPatrimonium, baseados na informação histórica e arqueológica, e por fim enquadrados num plano mais abrangente como o plano director municipal (PDM);

. O armazenamento de dados históricos que permitiu uma primeira análise percentual das ocorrências, do tipo de navio, das zonas de naufrágios e acidentes marítimos ao longo da costa de Cascais. No caso da informação arqueológica, optou-se pela sua divisão em dois grupos, o primeiro, os artefactos recolhidos e o segundo, os achados isolados e achados complexos in situ.

2. As intervenções no terreno:

. Geoposicionamento dos sítios arqueológicos subaquáticos tendo como ponto de partida a Base de Dados Endovélico da DGPC, a informação oral e histórica;

. Avaliação e monitorização dos sítios arqueológicos subaquáticos identificados a partir de 2009;

. Sondagens arqueológicas centradas essencialmente na localização, delimitação e potencialidade dos contextos arqueológicos existentes.


3. A divulgação e desenvolvimento da participação pública na salvaguarda o património cultural subaquático numa perspectiva de sustentabilidade patrimonial e lúdica:

. Enquanto plataforma de conhecimento e de oportunidade multidisciplinar que por enquanto cruzou áreas tão distintas como a biologia marinha e a robótica oceanográfica;
 

. O Enquadramento de não arqueólogos cujo principal objectivo têm sido sensibilizar para a importância do Património Cultural Subaquático, proporcionando o enriquecimento pessoal através do aumento de capacidade de desfrutar os vestígios do passado e o seu meio envolvente, a tomada de consciência do que deve ser ou não feito para preservar e perpetuar esta herança, e a sensibilização para o facto de que qualquer actividade intrusiva, incidindo sobre este património, só deve e pode ser realizada de acordo com todos os requisitos científicos, profissionais e legais;
 

. Campo de experiência para jovens licenciados e mestres em Arqueologia, principalmente alunos da FCSH/NOVA.

 

 

Equipa
 

 

 

Jorge Freire   .    Coordenador

António Fialho    .    Coordenador

Augusto Salgado (CINAV)

Carlos Martins

Cristovão Fonseca (CHAM)

Inês Pinto Coelho (CHAM)

João Pedro Cardoso (CMCascais)

Jorge Russo (CINAV)

José António Gonçalves (CMCascais)

Luis Sebastião (ISR / IST/UTL)

Marco Borges (FLUL)

Maria João Faria (CMCascais)

Miguel Lacerda

Nuno Sousa (CINAV)

Patrícia Carvalho (CHAM)

Pedro Ivo (CINAV)

Tiago Silva (CHAM)